Vivo a vida contando
os beijos de Luciane
como conto e registro
nos meus livros de
Adélia e Drummond
os poemas de que mais gosto:
Anoto na última folha
número da página
e os sentimentos aflorados
por sua leitura.
Ali viram referência.
Volto neles (poemas e beijos)
e sinto alívio sempre que
o peito aperta e estou
com alma mais pesada que
mil e um Everestes empilhados.
Em tempos pandêmicos
e de emoções viralizadas
conto três anos de nós dois.
Carrego em tudo meu quinhão
de culpa e responsabilidade
pelos montes de Everestes,
pela leitura dos poetas
e pelos beijos que Luciane me dá.
#lovelylivelo
#parabilu
 |
(Tiradentes agosto 2019-acervo pessoal) |