Um Tejo de lágrimas
Escorre em mim.
Dilúvio da alma.
Desterro.
Sozinho na Colônia
Distante,
Nem as estrelas
Já me fazem companhia:
O céu tropical de verão
Baço,
Embaça o brilho
Que outrora carreguei
Nos olhos:
Sorriso nos lábios,
Reflexo no coração braços abertos.
Agora,
Sem braços.
Amanhã talvez,
Sem coração...
“Tejo ancestral e mudo...”
Amparaste as lágrimas
Portuguesas
De vidas famílias interrompidas
Na plenitude.
Velas ao vento
Mulheres filhos
a sós.
Ampara mais esta
Gota d’água
Em oceano que és.
.
"Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada;
mas quando não desejo contar nada, faço poesia."
Manoel de Barros - Livro Sobre Nada
"O momento em que, hipoteticamente, você sente que está andando nu pela rua, expondo demais o coração, a alma e tudo o que existe lá dentro, mostrando demais de si mesmo. Esse é o momento em que, talvez, você esteja começando a acertar. "
Neil Gaiman - O Discurso "Faça Boa Arte"
"...eso es lo que siento yo en este instante fecundo..."
Violeta Parra - Volver a Los Diecisiete
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