Vidas em vão
Vejo-me face a face
Com o destino,
Que sob a forma de um menino
Estende-me a mão.
Tomo-a e vou em frente.
Passo gente e mais gente
Até chegar a um portão.
Toda gente some
Ficando só o menino,
De quem me solto para
Abrir a tranca.
Some o menino.
Diabruras do destino
Que procuro além do portão.
Meu portão.
Meu destino.
E o menino?
Era eu bem pequenino.
. . |
Nenhum comentário:
Postar um comentário