Hoje,
quando o inverno chegou,
a lua cheia era alta e branca
num céu de vidro sem nuvens.
O ar frio de junho por aqui
sempre tem cheiro de
amor recém descoberto,
de expectativa
e de abraços infinitos.
Isso é registro de minha memória pulmonar.
As faces coradas pelo fogo das fogueiras
e pelos corações em chamas.
Frio na barriga,
na ponta do nariz
e nos dedos descobertos
para o carinho inevitável.
Frio
até chegar o primeiro beijo.
(20-6-16: acervo pessoal) |
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