A balaustrada puída e rota da rua Sapucaí separa o plano do abismo.
Separa também o inimaginável do inexorável.
Ela prevalece sobre o caos lá embaixo, sobre os rios encaixotados, sobre o asfalto quente, sobre o diesel inalado à força e a selva de prédios grudados em conjunção quase carnal de suas empenas cegas.
Justo quando a cidade se aprontava para o mundo, os olhos verdes se fechavam para nunca mais.
O que era medo, virou fato.
Naquele voltar para casa mecânico e braçal, o choro chegou, tardio e doído por uma Floresta que se despovoava de suas maiores importâncias.
Até breve, Pai...
(acervo pessoal) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário