Abro a janela para que o som da chuva pesada dessa noite quente abafe o som de meu peito que late insanamente pensando em corações que não me pertencem.
Estão distantes e inacessíveis.
Penso somente em mim e também estou inacessível.
O rio Doce já não corre mais. Morreu afogado em si mesmo ao invés de fugir para o mar como sempre fizera.
Paris nunca me emocionou. Minha filha, hoje pela manhã, disse que seu sonho é morar lá para estudar desenho e que quando for me levará junto.
(Joana Lessa Campos-12/05/2011) |
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