(retratos de um dia quase perfeito)
Amanheci conversas
Com a amiga de longe
Farol de saber e carinho
Alimento para a alma
E para o coração.
Dia de arte e exposição
De um Van Gogh
Mineiro e Inconfidente
Maestro e Inquieto
Mosqueteiro e Infernal
Infernal como um dia
Equatorial
De sol muito sol
De calor e fogo por todos os lados
De céu de azul grego mediterrâneo
E lua!
Meia lua
E beiral.
Dia de Minas
Pausa
. . .
Café com leite
Pão de queijo
E footing sem compromisso
Pelas redondezas da Praça.
Dia de voltar para casa
E sentir-se em casa
De construir mais um Olimpo
Com histórias contadas e cantadas
Levemente embriagadas
Quicando nas quinas e esquinas
De Minas
Até o anoitecer
Sob o pé de maracujá quase cheio
Da casa pátria Mãe gentil
Sob um céu de Van Gogh
Bracher
Bituca
e cia.
Assim anoitecia.
Há muito eu não era eu.
.
"Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada;
mas quando não desejo contar nada, faço poesia."
Manoel de Barros - Livro Sobre Nada
"O momento em que, hipoteticamente, você sente que está andando nu pela rua, expondo demais o coração, a alma e tudo o que existe lá dentro, mostrando demais de si mesmo. Esse é o momento em que, talvez, você esteja começando a acertar. "
Neil Gaiman - O Discurso "Faça Boa Arte"
"...eso es lo que siento yo en este instante fecundo..."
Violeta Parra - Volver a Los Diecisiete
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