(às almas irmãs)
O teu silêncio me maltrata.
A tua distância me agonia.
A tua essência me arrebata.
A tua existência me alumia.
O teu falar? É um mistério.
O teu sorrir? É sem igual.
O teu calar? É impropério.
O meu fugir? É anormal.
Aonde andas que não te vejo?
Não te procuro pra não te ver.
Tateio o escuro e me protejo
Da dor bendita que é te querer.
(Imagem: http://drawasamaniac.com/2012/12/brilliant-works-by-pavel-guzenko.html)
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"Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada;
mas quando não desejo contar nada, faço poesia."
Manoel de Barros - Livro Sobre Nada
"O momento em que, hipoteticamente, você sente que está andando nu pela rua, expondo demais o coração, a alma e tudo o que existe lá dentro, mostrando demais de si mesmo. Esse é o momento em que, talvez, você esteja começando a acertar. "
Neil Gaiman - O Discurso "Faça Boa Arte"
"...eso es lo que siento yo en este instante fecundo..."
Violeta Parra - Volver a Los Diecisiete
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